quarta-feira, 4 de março de 2009

About friendship

Eu estou cheia de sonhos. Sabe, quando cheguei na realidade do ultimo ano de colégio, eu sabia que, a partir daquele momento, as pessoas me cobrariam uma perspectiva de vida.
O que me incomoda, na verdade, não é somente a cobrança. Na verdade, essas caras arregaladas me indagando "O que você vai fazer da vida?" são bem previsíveis e até toleraveis.
O que mais me tira a paciência são as pessoas que estão comigo nesse momento. Ficam estudando para concursos, se preocupando com a organização dos estudos para o vestibular, fazendo planos para a vida fora do colégio. Não que esteja errado. Eu só não aguento tanto entusiasmo. É essa pressão indireta que me tira toda a excitação da idéia da liberdade.
Não sei se estou adiantada ou atrasada, só sei que tenho o meu tempo.
Uma anotação mental de hoje, que quero registrar:
Eu pensei que tinha amigos/colegas, mas percebi que eles só estão comigo quando eu tenho alguma resposta. Eu acho que vocês "amigos" são imprestáveis se não são capazes de entender os dias ruins.
Eu não entendo seus conceitos de "pessoa importante". Nem mesmo de "eu te amo".
Pobre ser humano. Quando mais pisam, mais ele tenta ser amado.
Talvez eu esteja revoltada. Mas é o que acontece quando só se consegue escutar o pronome "eu" do outro. E quando a gente explode, somos insensíveis.
Cansei de tentar agradar.
Maldita seja a criatura que me tirou da frente do computador pra me ensinar a tal da amizade. O irônico é que a criatura nunca foi minha amiga.

Resolvi riscar hoje a palavra "amigo" do meu vocabulário.
Se eu te amo e me dedico a você, você é meu irmão. Porque o sentimento mais próximo de amizade e amor, cuidado e carinho, com defeitos e qualidades que eu lembro de ter tido foi o sentimento pela minha irmã.
Tenho muito orgulho de ser sua irmã, Lu <3