terça-feira, 26 de abril de 2011
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Lightness
Não sei. Quanto mais eu fujo da psicologia, mais eu sinto ela me chamar.
Eu achei que pela publicidade lidar com pessoas e com a forma de elas pensarem e tal, pra você saber que tipo de propaganda influencia ou não as pessoas, eu ficaria satisfeita, porque não é psicologia propriamente dita, mas ainda assim, publicitários têm de ser meio psicólogos. ...Certo?
Mas acabou que eu (de novo) NÃO SEI O QUE FAZER.
Meu sonho inicial era ser psiquiatra, mas eu me recuso a fazer medicina.
Apesar de eu não gostar de pessoas (ou da maioria delas), eu sei que eu vou acabar sempre em áreas que lidam com elas.
Bem, meus planos são:
-Trancar a faculdade próximo ano. (Não quero passar 4 anos num curso pra acabar fazendo algo que eu poderia demorar só um ano pra fazer se eu começasse um curso técnico).
-Começar um curso técnico de algo tipo coloração gráfica + edição de vídeo e edição 3D porque eu ainda tenho esperança de ser uma nerd presa numa sala de computador fazendo animação.
-Lançar um livro. (Se a Stephenie Meyer, a menina do vestido vermelho curto da faculdade e a Bruna Surfistinha podem, por que eu não posso?) Meu problema é que eu não consigo escolher um enredo.
É, acho que isso é tudo por agora.
Ps.: Estou muito, mas MUITO ansiosa pra viajar dia 18. T_T
sábado, 16 de outubro de 2010
No place like London
Num final de semana desses, eu fiquei literalmente 48 horas numa cama. Passei o final de semana inteiro deitada nos meus travesseiros usando meu notebook. E sem sono. E quando eu ia deitar pra dormir, umas 7 ou 8 da manhã (Sim, meu relógio biológico é fodido), eu ficava pensando em mil e uma coisas.
E eu fiquei pensando na minha vida e pensando que eu não tinha nenhum sonho palpável. Mas depois eu fiquei pensando na convenção de Supernatural, na viagem pra Vancouver que eu ia fazer... Esse tipo de coisa. E daí eu me dei conta de que eu tenho - ou tive - sonhos viáveis e nunca realizei nenhum deles.
E eu fico nesse eterno dilema se eu devo realizá-los ou não. Porque porra, sonhos custam um puta dinheiro e eu sei que eu deveria investir com o meu futuro, e não com "tietagem" (como diz minha mãe) ou prazeres passageiros.
Mas e se eu morrer amanhã?
E se eu não morrer amanhã?
I don't even know... Pra realizar sonhos a gente tem que correr alguns riscos, e eu tenho um sério medo de me arriscar. Não por mim, mas pelos outros. Eu odeio desapontar as pessoas ou que elas me olhem com cara de "eu te disse".
Talvez um dia eu conte pro meu filho que eu fui uma adolescente que não bebia, não fumava, não saía pra balada no fim de semana e nunca fugiu da faculdade e gastou dólares pra ir pra uma convenção ou pra um show e que nunca saiu do país...
Às vezes eu fico cansada de viver somente dentro de mim mesma.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Trouble
Já decorei o teto de tanto olhá-lo quando me deito no chão. O branco na minha mente é sempre o teto. Mas ele nunca cai em cima de mim.
Eu tenho açúcar no sangue provavelmente porque o doce nunca é doce demais pra mim.
Tecnologia de ponta, carros tunados e musicistas esplêndidos nunca me impressionaram.
Na verdade, o que me impressiona é encontrar algo na imensidão do mundo que se pareça comigo.
Porque eu sou feita de pequenos passos e de pequenos pés. Eu ando devagar e sempre olho pros meus pés.
Só me sinto segura quando estou descalça e me sinto nua quando não estou com os anéis que minha irmã me deu, o nervosismo nunca foi páreo para eles.
Eu escrevo coisas introspectivas. Sem nexo, sem fundamento. Eu penso demais, mas isso não quer dizer que eu esteja triste. Eu não sei disfarçar o sorriso, mas isso não quer dizer que eu não esteja com raiva.
Meu passado nunca me abandona, mesmo quando eu gostaria que ele o fizesse.
Eu sou feita de sensações e nostalgia, se encaixando perfeitamente, mas sem nenhum tipo de colete à prova de angústia.
Eu posso te contar todos os meus segredos, mas você estará sempre distante.
Confiei - e confio - nas pessoas erradas. E as pessoas costumam confiar em mim.
Hoje eu entendo que confiança é um valor pobre. Consiste em se sentir bem em se expressar para outra mente. Que nem sempre nos entende e tão pouco se importa com o que nós pensamos e sentimos.
Eu também entendo que não importa o quão sujo possamos ser enquanto vivos.
Porque no fim, eles tentam tirar algo bom de cada coisa errada que nós fazemos.
--
Encontrei esse texto aqui enquanto fuçava nos meus arquivos. Eu escrevi ele no dia 15 de novembro de 2008. Não sei se já postei ele aqui, mas enfim, estou postando agora :3
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Quiz das músicas
2. Coloque no modo shuffle/random/aleatório.
3. Aperte o play.
4. Para cada pergunta abaixo, escreva o nome da música que esteja tocando. Quando passar para a próxima pergunta, aperte o botão pra avançar pra outra faixa (next).
5. Não minta e não tente parecer legal.
Créditos iniciais: Good girls go bad - Cobra starship
Tema do seu nascimento: Carolyna - Mel C
Primeiro dia na escola: Skylines and turnstiles - MCR
Primeira briga: Disarm - Smashing pumpkins [Nhaw ;;]
Primeira decepção amorosa: Therapy - All Time Low [HAHAH Makes sense]
Tema de sua vida escolar: runDevilrun - Kesha
Tema de sua vida adulta: Prison song - SOAD
Trilha sonora para sua primeira vez: Turn the other way - A7x [UAALÇFGKHJGMFF]
Trilha sonora para as demais vezes: Você não soube me amar - Blitz [UHAHAHA]
Primeira canção em seu carro: Vegas - ATL
Tema de seus flashbacks: Camisado - Panic at the disco
Sua canção de namorados: Misery Business- Paramore
Música de seu casamento: Someday you will be loved - Death Cab for Cutie
Tema do nascimento de seu primeiro filho: Limousine - Brand New
Última música que ouvirá antes de virar gagá: My heart - Paramore
Música que estará tocando quando morrerá: Critical Acclaim - A7x
Música do funeral: First time alive - Lifehouse [Irônico HAHA]
Créditos finais: Rooster - Alice in chains
A @howiusedtobeme me passou isso uma vez e eu achei por aqui no meu Tumblr e resolvi fazer de novo e postar aqui :D
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Running up that hill.
Acontece que há um momento em que nós perguntamos pra nós mesmos: “Por que você quer ficar?”. E nesse momento toda a nossa dor vai tentar nos convencer de que a nossa alma merece um descanso. E você vai pensar nas pessoas que você ama e talvez você pense que talvez elas fiquem melhor sem você, ou que elas vão superar, ou que elas finalmente vão aprender o valor que você tinha.
Mas pra você realmente ficar, de duas uma: Ou você tem muito medo de descobrir o que te espera, ou você tem realmente um bom motivo que te encoraje, algo que faça tudo de ruim valer a pena.
Se você tem aquela luz de alegria, que te faz pensar que não importa o quanto seja difícil viver, o mais difícil é ficar sem a luz; que te faz acordar todos os dias e pensar que você não está aqui em vão; que te faz ver que não importa o quão cinza o mundo fique, você pode encontrar a cor; então você tem um motivo pra lutar. Não importa se é alguém, se é algo, se é um sonho.
Mas se você não tem nada disso, nem um pingo de saudade de alguma luz que você um dia teve... Bem, eu sinto dizer que você já está, de fato, morto.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Seed
Dizem que os melhores textos são escritos a partir da dor. Eu não posso descrever o que eu sinto agora, mas eu sinto que eu quero escrever. Esse monte de coisas aleatórias que não fazem muito sentido. Ou talvez façam, eu não sei.
Eu cheguei a esse ponto em que eu não sei de mais nada. Eu não sei o que fazer. O que me espera lá na frente é imprevisível e eu não sei o que fazer se tudo não acontecer como eu planejo. Se tudo tomar um rumo completamente diferente. Eu me pego um milhão de vezes com as mãos na cabeça, o coração cheio de dor e os olhos apertados, tentando não deixar a primeira lágrima cair quando eu me pergunto “E agora?”.
E em voz alta eu repito “E agora?”.
E é inevitável quando eu ouço aquela pergunta sair de mim, e eu penso nela como se outra pessoa estivesse me perguntando e eu sinto como se eu devesse ter uma resposta, mas eu não tenho. Então, é inevitável ouvir o desespero na minha voz quando a pergunta sai. E quando a primeira lágrima cai, ela já vem em um conjunto espesso e eu não posso mais controlar o choro desesperado. E quanto mais eu tento me acalmar, mais eu penso nas coisas que me fazem querer chorar.
Eu mesma me abraço, e eu mesmo me digo pra ficar calma, que vai ficar tudo bem. Eu enxugo meu próprio rosto e eu sorrio pra mim mesma.
E eu estar sozinha desse jeito não me faz querer chorar mais. Me faz ter raiva. E por raiva eu me mando parar de ser idiota, e parar de chorar porque ninguém se importa. E é quando eu consigo dormir, porque o choro dá aquela sensação de cansaço e o sono vem mais fácil, e eu to pensando com os olhos fechados quando de repente, os meus pensamentos são substituídos por sonhos que me deixam mais confusa ainda.
E no meio da noite eu acordo. Não tem luz nenhuma e eu demoro pra me situar. Eu sei onde estou, eu não estou em casa e não tem ninguém comigo.
Eu construí meu próprio mundo, eu me isolei dentro dele, juntei tantas coisas aleatórias e sem sentido, que eu não sei se alguém um dia vai se sentir confortável pra entrar. Porque é impossível que alguém se identifique com tantas coisas avulsas, que eu peguei de tantos mundos diferentes, de tantos lugares isolados. E eu acho que eu só me fodi entrando nesses lugares tão isolados e me afundando neles. E agora eu sou tão diferente que nada me é familiar, nada me dá segurança, nada me dá conforto. Eu me tornei uma bagunça.
E eu nem posso falar sobre isso com ninguém porque... Bem, porque a pessoa ia pensar que o que eu to dizendo não faz sentido.
Faz sentido, Hannah?