quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
I know you´re broken.
Culpa da prova do Enem, da cama elástica, da minha má postura, do meu peso, de quê? A verdade é que tudo que eu faço reflete nas minhas costas. Sempre. Desde criança.
Bem, depois de ontem, que eu fui pra piscina e pra praia com a minha turma, eu decidi que devo emagrecer. Dessa vez é sério. Eu sempre tento fugir desses passeios de maiô e biquine. Mas quando eu me diverti tanto, eu decidi que deveria me sentir bem em qualquer lugar e não fugir deles por causa do meu corpo.
Cansei do sedentarismo. E exatamente quando eu decido isso, minhas costas resolvem me castigar. Mereço.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
A heart that hurts is a heart that works.
Eu sou uma pessoa da noite, nem há o que se discutir. Eu passo o dia inteiro querendo dormir, querendo sonhar. Eu adoro sonhar e tenho MUITA facilidade, really. Eu sonho muito acordada, principalmente andando na rua. Deve ser por isso que não sei a cor das coisas ou onde ficam os lugares. Dizem que sou muito desligada, talvez por eu ser aquariana. Mas o problema de sonhar e dormir durante o dia é que, quando chega a noite, eu quero viver; penso em fazer mil coisas, mas nada está aberto durante a noite e praticamente ninguém está acordado. Então eu planejo tudo para o outro dia. Porém, quando a manhã chega, o entusiasmo some e dá espaço pra um novo sono, um novo tédio.
Eu passo minha rotina praticamente assim, a não ser quando passo a noite acordada e vejo o nascer do sol, que me enche de entusiasmo e felicidade, como se o ritual de desânimo diurno não tivesse se completado. Então eu me sinto mais util, faço tudo mais rápido e fico mais determinada em tudo. Teve uma época em que eu só conseguia dormir quando o sol nascia. Tudo porque eu achava que o problema estava com a noite turbilhada, que é geralmente quando a inspiração vem e eu pego uma caneta e sou capaz de escrever um livro inteiro. E quando eu via a claridade chegando na janela, eu sentia que a paz já estava de volta e eu poderia dormir sem nenhuma ideia querendo sair.
Mas quando a gente é assim, meio noturno, a gente acaba perdendo tempo demais, vivendo de menos. O pior é agora, escrevendo sobre isso, que eu sinto que aprendi a conviver com esses horários meio malucos. E eu sinto que, de certa forma, eu não deveria.
Eu sinto agora como se quisesse estar em todos os lugares do mundo ao mesmo tempo.
Tanta coisa pra fazer e tão pouco tempo.
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Lilu, eu te amo, não esqueci de você. Só estou de recuperação. HAHAH
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Nude
E não adianta argumentar comigo, em uma meia voz imperativa de respeito; suas palavras não tem conteudo algum e elas não me cortam. Elas partem meu coração, mas elas vão embora sem ter deixado a fenda aberta.
Porque tudo que eu provoco, eu posso consertar. As fendas se fecham, as palavras voam e o seu rosto me atravessa.
Vomite suas palavras. Depois volte pra me dizer que está tudo bem mais uma vez.
Eu posso ver nos seus olhos. E não é como se você realmente tivesse algo pra dizer.
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Fazia tempo que eu não tinha esses surtos de inspiração.
Recuperação, argh. ):
A fonte do meu note queimou, agora só daqui a quinze dias... Mereço.
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
A make e o gato.
Sabe, quando eu vejo essas fotos de maquiagem, eu penso em como eu queria que meus olhos fossem maiores. Eu quase não posso usar sombra porque meus olhos são pequenos e quando estão abertos, o côncavo do olho quase não aparece, ou seja, maior parte da sombra fica escondida ou se acumula na dobrinha do olho. Mas eu sou brasileira e não desisto nunca, é.
Bem, não fiz muita coisa hoje além de dormir e ver TV com o Elvis. É, o Elvis, meu gato companheiro de todas as horas. Que tem um caso com os dois gatos machos da vizinha, um preto e um branco. Bem, ele tinha, até o gato preto descobrir e dar uma surra nele. É, o negão é brabo. A vida do meu gato às vezes é mais emocionante que a minha. E é em homenagem a ele que hoje eu postarei algumas fotos do esporte favorito dele: dormir.
É, não tenho mesmo nada pra fazer e nem to com vontade de falar dos meus problemas.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
9 crimes - Damien rice (8)
Estou com saudades de casa, do meu Elvis ;; e da minha mãe.
Mas as férias estão boas. Nada como ficar longe de tudo pra clarear a mente.
Ficar perto da família é bom, é como se você estivesse no lugar de onde você pertence, onde todas as pessoas estão relacionadas a você de alguma forma.
A vida é estranha, mas eu não quero que ela acabe. Nunca.
É triste ter certeza de que se vai morrer. Acho que todos vivemos com a esperança de que seremos imortais, jovens pra sempre.
O cheiro da casa da minha avó me traz lembranças felizes de quando eu era criança. Olhando desse ângulo, sinto falta da época, de quando tudo era mais fácil. Hoje parece tudo meio bagunçado, como se todas as minhas palavras e ações fossem distorcidas, ou como se todas as pessoas tivessem perdido a sua essência, ou talvez eu somente as esteja conhecendo.
O tempo passa rápido demais.
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Mudança
Minhas coisas estão todas encaixotadas.
Mas não foi a unica coisa que mudou. Na verdade, as coisas nunca param de mudar.
Falta pouco mais de uma semana pra eu viajar.
\*-*/
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Coisas que eu queria
Eu quero que:
- parem de me dizer o que comer;
- não façam as coisas sem consultar minha opinião;
- parem de me dizer o que vestir;
- parem de me perguntar o que vou fazer da vida;
- não me digam o que estudar;
- não me digam o que fazer;
- não fiquem me recomendando dietas idiotas;
- não tentem adivinhar quem eu sou e do que gosto;
- não tentem me impressionar pra ser meu amigo, quero amigos e não sombras;
- não me digam que meu cabelo vai cair, eu cuido dele devidamente e como eu bem entendo;
- parem de me irritar, beijos.
E uma lista de coisas que me fariam muito feliz.
Eu quero:
- tinta de cabelo turquoise da punky colour;
- elogios, claro;
- apoio;
- uma câmera digital semi-profissional *-*;
- roupas, muitas roupas bonitas \*-*/;
- viajar D: ;
- dinheiro fácil [sonha];
- as pessoas que gosto bem pertinho de mim ;;
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Mmrs.
Me sinto 'não-eu'. Como se tivesse deixado de lado tudo aquilo que forma minha personalidade, pra me adequar ao ritmo da vida que escolhi.
Sinto falta de ser criança.
domingo, 5 de abril de 2009
High hills
Anyway, eu acho que era um problema comum entre as mulheres: "Abstinência de ir às compras", é. Até eu, que me considero menos feminina que a maioria das mulheres que conheço, tenho essa fraqueza.
Bem, comecei a sonhar com roupas todos os dias. E sonhar muito, já que eu passava minhas tardes inteiras entregue ao sono.
Foi então que eu precisei comprar uma clça jeans nova pra poder ir ao colégio durante a noite [Essa foi só a desculpa, a verdade é que eu precisava mesmo de uma calça nova QUE COUBESSE em mim]. Enfim, com a calça vieram um vestido lindo *-* [Depois postarei fotos dele aqui]. E, claro, meu primeiro salto alto [Eu sempre fui seguidora fiel do all star e das sandálias baixas]. Então, auto-estima elevada por ter ido às compras e por estar começando uma dieta [as dores no estômago me deixaram claro o fato de que eu estava me alimentando muito mal].
Acho que todo mundo precisa praticar sua personalidade, e não há maneira melhor de fazer isso do que indo às compras.
Terapia muito eficaz já que, depois disso, comecei a entender geometria analítica.Então, é esse o dito cujo. É de couro de cobra, da via scarpa. E desculpem a não-qualidade da foto. Estou sem câmera e tive de usar a web cam.
Agradecimentos especiais à minha irmã que me ensinou a andar de salto. <3
quarta-feira, 4 de março de 2009
About friendship
O que me incomoda, na verdade, não é somente a cobrança. Na verdade, essas caras arregaladas me indagando "O que você vai fazer da vida?" são bem previsíveis e até toleraveis.
O que mais me tira a paciência são as pessoas que estão comigo nesse momento. Ficam estudando para concursos, se preocupando com a organização dos estudos para o vestibular, fazendo planos para a vida fora do colégio. Não que esteja errado. Eu só não aguento tanto entusiasmo. É essa pressão indireta que me tira toda a excitação da idéia da liberdade.
Não sei se estou adiantada ou atrasada, só sei que tenho o meu tempo.
Uma anotação mental de hoje, que quero registrar:
Eu pensei que tinha amigos/colegas, mas percebi que eles só estão comigo quando eu tenho alguma resposta. Eu acho que vocês "amigos" são imprestáveis se não são capazes de entender os dias ruins.
Eu não entendo seus conceitos de "pessoa importante". Nem mesmo de "eu te amo".
Pobre ser humano. Quando mais pisam, mais ele tenta ser amado.
Talvez eu esteja revoltada. Mas é o que acontece quando só se consegue escutar o pronome "eu" do outro. E quando a gente explode, somos insensíveis.
Cansei de tentar agradar.
Maldita seja a criatura que me tirou da frente do computador pra me ensinar a tal da amizade. O irônico é que a criatura nunca foi minha amiga.
Resolvi riscar hoje a palavra "amigo" do meu vocabulário.
Se eu te amo e me dedico a você, você é meu irmão. Porque o sentimento mais próximo de amizade e amor, cuidado e carinho, com defeitos e qualidades que eu lembro de ter tido foi o sentimento pela minha irmã.
Tenho muito orgulho de ser sua irmã, Lu <3
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Mas, em outros casos mais raros, a gente pode saber exatamente como agir e o que fazer.
Eu resolvi deixar minha insegurança de lado e eu tenho sido bem mais feliz.
Eu posso ver através dos olhos, posso ler as palavras ditas e entrar no pensamento de qualquer pessoa. Só porque eu parei de me preocupar em saber o que as pessoas pensam sobre mim.
As pessoas são tão intrigantes...
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
Essência
O amor pelo caderno, pelas páginas e pela caneta me tomam desde muito tempo. Me encanta a formação das linhas sob as letras. A materialização da mente em uma folha de papel corriqueira. Com o tempo a folha se perde, mas não a idéia.
Ver uma página em branco é como ter poder sobre uma vida vazia, pronta para ser preenchida, manipulada. Tão perigoso então é o vazio de um livro inteiro, que nos tenta a ser quem não somos, escrever uma história que não vivemos.
Quando temos o poder de fazer rir ou chorar, de dar certeza ou duvidar, não somos apenas meros escritores porque, ao pé da palavra, todos o são desde que saibam escrever. Nós somos mágicos do sentimento, apenas por perceber e não ignorar o poder de uma palavra. E, por ter consciência do poder desta, a fazemos no plural, pois, se uma palavra é capaz de fazer pensar, várias delas são capazes de criar uma certeza.